sábado, 23 de outubro de 2010

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Seja a tua palavra clarão que ampare, chama que aquece, apoio que escore e bálsamo que restaure.
*
Sempre que te disponhas a sair de ti mesmo para labor da beneficência, não olvides o donativo da coragem! Auxilia ao próximo por todos os meios corretos ao teu alcance, mas, ampara o companheiro de qualquer condição ou de qualquer procedência, a sentir-se positivamente nosso irmão, tão necessitado quanto nós da paciência e do socorro de Deus.
.... Francisco Cândido Xavier

Novidade

Nunca passes recibo
De aceitação da ofensa.
*
Agressão é moléstia
Que não melhora aos murros.
*
Ás vezes quem te fere
Carrega o peito em chagas.
*
Revide, queixas, mágoas
São reações comuns.
*
O perdão, entretanto,
É a grande novidade.
*
Porque o perdão é amor
Em ligação com Deus.

....... Francisco Cândido Xavier

sábado, 16 de outubro de 2010

A moça cresceu

A moça estava super feliz por fazer as coisas a seu modo, a sua escolha, do seu jeito. Ela estava se sentindo radiante e feliz, porque descobriu que o rosa não serve mais, que a garotinha cresceu e surgiu uma mulher que prefere o verde da tranqüilidade da paz. O escuro ficou claro, e o cinza ultrapassado. O verde requer amadurecimento, e ela continua se esforçando pra chegar lá.

Ela percebe que é ótimo olhar o jardim e ver as flores desabrochando, sentir os diferentes perfumes que exalam a cada vitória. Perceber que os pássaros cantam paralelamente aos sons ensurdecedores de uma metrópole. Vê que há vida e luz atrás das cortinas que antes eram muros erguidos com tempo.

Ontem ela chorou! Chorou ao reler seus velhos escritos guardados na sombra do tempo. Sim, lembrar histórias antigas, casos passados, era como dar vida a algo já morto, era reviver algo que não merecia ser revivido, mas foi. Não que o passado faça parte do presente, e sim por lembrar de tanto sofrimento. É fácil olhar sem pensar ou relembrar, difícil e pensar em como e o que poderia ter sido diferente.

Algumas vezes, ela olha o passado e depara com a fragilidade, a imaturidade... Tudo tem seu tempo, e a moça continua seu caminho com determinação. Depois das lágrimas arrancadas pela lembrança ela se pergunta o por que permitiu tudo isso? Porque se colocou em algumas situações e condições? Às vezes ela se olha no espelho e pergunta; o por que, por que se submeteu a situações tão degradantes, humilhantes...? A resposta, ela nunca encontrou.

Aconselhei a chorar quando estiver com vontade, e falar para as pessoas dar um tempo. Cada coisa em seu momento.

A moça cresceu!

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Agora só falta você

Um belo dia resolvi mudar
e fazer tudo o que eu queria fazer
me libertei daquela vida vulgar
que eu levava estando junto a você
E em tudo o que eu faço
existe um porquê
Eu sei que eu nasci
sei que eu nasci pra saber
E fui andando sem pensar em voltar
e sem ligar pro que me aconteceu
Um belo dia vou lhe telefonar
pra lhe dizer que aquele sonho cresceu
no ar que eu respiro
Eu sinto prazer
de ser quem eu sou
de estar onde estou
agora só falta você!
Um belo dia resolvi mudar
e fazer tudo o que eu queria fazer
me libertei daquela vida vulgar
que eu levava estando junto a você
E em tudo o que eu faço
existe um porquê
Eu sei que eu nasci
sei que eu nasci pra saber saber o quê?
E fui andando sem pensar em voltar
e sem ligar pro que me aconteceu
Um belo dia vou lhe telefonar
pra lhe dizer que aquele sonho cresceu
no ar que eu respiro
Eu sinto prazer
de ser quem eu sou
de estar onde estou
agora só falta você!
... Rita Lee

domingo, 10 de outubro de 2010

Quente, ardente, envolvente...

Familiar???

huahuahahahaaaaaaa..........

O Poço



Cais, às vezes, afundas
em teu fosso de silêncio,
em teu abismo de orgulhosa cólera,
e mal consegues
voltar, trazendo restos
do que achaste
pelas profunduras da tua existência.

Meu amor, o que encontras
em teu poço fechado?
Algas, pântanos, rochas?
O que vês, de olhos cegos,
rancorosa e ferida?

Não acharás, amor,
no poço em que cais
o que na altura guardo para ti:
um ramo de jasmins todo orvalhado,
um beijo mais profundo que esse abismo.

Não me temas, não caias
de novo em teu rancor.
Sacode a minha palavra que te veio ferir
e deixa que ela voe pela janela aberta.
Ela voltará a ferir-me
sem que tu a dirijas,
porque foi carregada com um instante duro
e esse instante será desarmado em meu peito.

Radiosa me sorri
se minha boca fere.
Não sou um pastor doce
como em contos de fadas,
mas um lenhador que comparte contigo
terras, vento e espinhos das montanhas.

Dá-me amor, me sorri
e me ajuda a ser bom.
Não te firas em mim, seria inútil,
não me firas a mim porque te feres.

... Pablo Neruda


segunda-feira, 4 de outubro de 2010