sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Necessidade



Beijar tua boca
É a minha aventura
Voar pelos ventos do seu bem querer
Beijar tua boca
É perder a inocência
Beijar tua boca é jogar e perder
Por isso entenda que eu te preciso
Que sem tua boca eu posso enlouquecer
E mesmo sabendo o quanto me custa
Ter o sentimento jogado aos teus pés
É minha paixão que me leva à loucura
Que te traz pra mim
Quando eu tento esquecer
*
Maldito o tempo que se acaba
Quando estou contigo
Maldito, maldito, o tempo
Em que não estás
Maldito o tempo que te esconde
Quando eu te preciso
E que seja bendita essa necessidade
E que seja bendita essa necessidade
*
Beijar tua boca é voar no infinito
Não fazer perguntas, nem saber por quê
Beijar tua boca é a dor e o remédio
Que cura esse medo de nunca te ter
Por isso é que guardo o
Teu beijo comigo
*
Que te traz pra mim
Quando eu tento esquecer
*
Maldito o tempo que se acaba
Quando estou contigo
Maldito, maldito, o tempo
Em que não estás
Maldito o tempo que te esconde
Quando eu te preciso
E que seja bendita essa necessidade
E que seja bendita essa necessidade

Beijar sua boca é simplesmente tudo
Que está dentro de mim
Por isso que esqueço de te esquecer
*
Maldito o tempo que se acaba
Quando estou contigo
Maldito, maldito, o tempo
Em que não estás
Maldito o tempo que te esconde
Quando eu te preciso
E que seja bendita essa necessidade
E que seja bendita essa necessidade

*


...........................(Alexandre Pires)

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Não precisa mudar



Não precisa mudar
Vou me adaptar ao seu jeito
Seus costumes, seus defeitos
Seu ciúme, suas caras
Pra quê mudá-las?

*
Não precisa mudar
Vou saber fazer o seu jogo
Saber tudo do seu gosto
Sem deixar nenhuma mágoa
Sem cobrar nada

*

Assim eu sei que no final fica tudo bem
A gente se ajeita numa cama pequena
Te faço um poema, te cubro de amor

*

Então você adormece
Meu coração enobrece
E a gente sempre se esquece
De tudo o que passou

*

Não precisa mudar...

*

Ah, eu sei que não precisa mudar...

*

Não precisa mudar...

*

Não, não, Uuuuh!

........ (Ivete Sangalo)


quinta-feira, 3 de dezembro de 2009


"Não soube compreender coisa alguma! Devia tê-la julgado pelos atos, não pelas palavras. Ela me perfumava, me iluminava... Não devia jamais ter fugido. Devia ter-lhe adivinhado a ternura sob os seus pobres ardis. São tão contraditórias as flores! Mas eu era jovem demais para saber amar."
..................... (Saint Exupery)

"Prefiro reconhecer com o máximo de tranquilidade possível que estou só do que ficar à mercê de visitas adiadas, encontros transferidos..."
..................... (ABREU, C.F.)
"E tudo que eu andava fazendo e sendo eu não queria que ele visse nem soubesse, mas depois de pensar isso me deu um desgosto porque fui percebendo (...) que talvez eu não quisesse que ele soubesse que eu era eu, e eu era."
...................................(ABREU C.F.)

"Não sei como me defender dessa ternura que cresce escondido e, de repente, salta para fora de mim, querendo atingir todo mundo.
Tão inesperada quanto a vontade de ferir, e com o mesmo ímpeto, a mesma densidade.
Mas é mais frustrante.
Sempre encontro a quem magoar com uma palavra ou um gesto.
Mas nunca alguém que eu possa acariciar os cabelos, apertar a mão ou deitar a cabeça no ombro.
Sempre o mesmo círculo vicioso: da solidão nasce a ternura, da ternura frustrada a agressão, e da agressividade torna a surgir a solidão.
Todos os dias o ciclo se repete, às vezes com mais rapidez, outras mais lentamente.
E eu me pergunto se viver não será essa espécie de ciranda de sentimentos que se sucedem e se sucedem e deixam sempre sede no fim."
..... (autoria desconhecida)