sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Necessidade



Beijar tua boca
É a minha aventura
Voar pelos ventos do seu bem querer
Beijar tua boca
É perder a inocência
Beijar tua boca é jogar e perder
Por isso entenda que eu te preciso
Que sem tua boca eu posso enlouquecer
E mesmo sabendo o quanto me custa
Ter o sentimento jogado aos teus pés
É minha paixão que me leva à loucura
Que te traz pra mim
Quando eu tento esquecer
*
Maldito o tempo que se acaba
Quando estou contigo
Maldito, maldito, o tempo
Em que não estás
Maldito o tempo que te esconde
Quando eu te preciso
E que seja bendita essa necessidade
E que seja bendita essa necessidade
*
Beijar tua boca é voar no infinito
Não fazer perguntas, nem saber por quê
Beijar tua boca é a dor e o remédio
Que cura esse medo de nunca te ter
Por isso é que guardo o
Teu beijo comigo
*
Que te traz pra mim
Quando eu tento esquecer
*
Maldito o tempo que se acaba
Quando estou contigo
Maldito, maldito, o tempo
Em que não estás
Maldito o tempo que te esconde
Quando eu te preciso
E que seja bendita essa necessidade
E que seja bendita essa necessidade

Beijar sua boca é simplesmente tudo
Que está dentro de mim
Por isso que esqueço de te esquecer
*
Maldito o tempo que se acaba
Quando estou contigo
Maldito, maldito, o tempo
Em que não estás
Maldito o tempo que te esconde
Quando eu te preciso
E que seja bendita essa necessidade
E que seja bendita essa necessidade

*


...........................(Alexandre Pires)

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Não precisa mudar



Não precisa mudar
Vou me adaptar ao seu jeito
Seus costumes, seus defeitos
Seu ciúme, suas caras
Pra quê mudá-las?

*
Não precisa mudar
Vou saber fazer o seu jogo
Saber tudo do seu gosto
Sem deixar nenhuma mágoa
Sem cobrar nada

*

Assim eu sei que no final fica tudo bem
A gente se ajeita numa cama pequena
Te faço um poema, te cubro de amor

*

Então você adormece
Meu coração enobrece
E a gente sempre se esquece
De tudo o que passou

*

Não precisa mudar...

*

Ah, eu sei que não precisa mudar...

*

Não precisa mudar...

*

Não, não, Uuuuh!

........ (Ivete Sangalo)


quinta-feira, 3 de dezembro de 2009


"Não soube compreender coisa alguma! Devia tê-la julgado pelos atos, não pelas palavras. Ela me perfumava, me iluminava... Não devia jamais ter fugido. Devia ter-lhe adivinhado a ternura sob os seus pobres ardis. São tão contraditórias as flores! Mas eu era jovem demais para saber amar."
..................... (Saint Exupery)

"Prefiro reconhecer com o máximo de tranquilidade possível que estou só do que ficar à mercê de visitas adiadas, encontros transferidos..."
..................... (ABREU, C.F.)
"E tudo que eu andava fazendo e sendo eu não queria que ele visse nem soubesse, mas depois de pensar isso me deu um desgosto porque fui percebendo (...) que talvez eu não quisesse que ele soubesse que eu era eu, e eu era."
...................................(ABREU C.F.)

"Não sei como me defender dessa ternura que cresce escondido e, de repente, salta para fora de mim, querendo atingir todo mundo.
Tão inesperada quanto a vontade de ferir, e com o mesmo ímpeto, a mesma densidade.
Mas é mais frustrante.
Sempre encontro a quem magoar com uma palavra ou um gesto.
Mas nunca alguém que eu possa acariciar os cabelos, apertar a mão ou deitar a cabeça no ombro.
Sempre o mesmo círculo vicioso: da solidão nasce a ternura, da ternura frustrada a agressão, e da agressividade torna a surgir a solidão.
Todos os dias o ciclo se repete, às vezes com mais rapidez, outras mais lentamente.
E eu me pergunto se viver não será essa espécie de ciranda de sentimentos que se sucedem e se sucedem e deixam sempre sede no fim."
..... (autoria desconhecida)

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Bolo de Práticas Pedagógicas

Ingredientes:
1- Coordenador, Professor, aluno.
2- Troca de experiências
3- Cultura escolar
4- Embasamento teórico
5- Formação continuada
6- Auto avaliação
7- Novas perspectiva
*
Modo de fazer:
Na prática pedagógica acrescente professor, coordenador e aluno numa relação homogênea, mistura delicadamente embasamento teórico e mexa bastante. Junte troca experiências à gosto e vá colocando cultura escolar até dar o ponto. Coloque a mistura dentro dos encontros com profissionais da (fôrma) pedagógica deixe no forno da compreensão por alguns minutos. Enquanto isso faça cobertura, leve ao fogo formação continuado com nova prespectiva e mexa sem parar até engrossar. Retire o bolo do forno, despeja a cobertura e deguste ainda quente acompanhado de outra avaliação.
.................(Curso de Pedagogia - UNINOVE - 2009)

Motivação


Adquirindo habilidades ouvirá os outros;
Delegando autoridade e dividindo poder; dedicação
Visão, integridade, valores.
Ehh Professor, (juntos)
Um trabalho em conjunto para criar e incentivar a
motivação, desempenho, receptividade e dinamismo.
Ehh Professor, (juntos)
Transformar idéias, oportunidades, apoio reconhecimento
de tarefas, liderando e motivando.
Ehh Professor (juntos)
Integrando sempre escola e família, ganhando
confiança, participação de todos, fortalecendo toda
comunidade escolar.
Ehh Professor (juntos)
Abordagem centrada nos funcionários, construir grupos de trabalho eficazes; administração em equipe
focando a integração
Ehh Professor (juntos)
............(autoria desconhecida)

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Prece do trabalho coletivo


Nossa Senhora das instituições escolares
Ajudai esses educadores
Que mesmo trabalhando no mesmo lugar
Não sabem trabalhar em conjunto.
*
Todo projeto pedagógico deve ter
Profissionais trabalhando pelos mesmos objetivos
Não podem olhar para seu próprio umbigo.
*
Tem que ser tudo planejado
Ah, a Senhora sabe!
Mas eles não elaboram, não planejam
E fica tudo pela metade.
*
Mas isso vai mudar.
Nossa Senhora eu te suplico
Mude as entraves que dificultam o trabalho
Coletivo nestas escolas.
*
Rogai por aqueles que não vivenciam
Uma proposta pedagógica
Envia-nos um líder que possa
Coordenar esse trabalho coletivo
E fazer da educação um exercício
De cidadania e profissionalismo.
Amém.
................ (autoria desconhecida)

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Sempre calada


Fico quieto.
Primeiro que paixão deve ser coisa discreta, calada, centrada.
Se você começa a espalhar aos sete ventos, crau, dá errado.
Isso porque ao contar a gente tem a tendência a, digamos, “embonitar” a coisa, e portanto distanciar-se dela, apaixonando-se mais pelo supor-se apaixonado do que pelo objeto da paixão propriamente dito.
Sei que é complicado, mas contar falsifica, é isso que quero dizer — e pensando mais longe, por isso mesmo literatura é sempre fraude.
Quanto mais não-dita, melhor a paixão.
Melhor, claro, em certo sentido que significa também o pior: as mais nobres paixões são também as mais caladas.
.................. (Caio Fernando de Abreu)

Tu serás sempre meu amigo.


Frágil...



Frágil – você tem tanta vontade de chorar, tanta vontade de ir embora.
Para que o protejam, para que sintam falta.
Tanta vontade de viajar para bem longe, romper todos os laços, sem deixar endereço.
Um dia mandará um cartão-postal de algum lugar improvável.
Bali, Madagascar, Sumatra.
Escreverá: penso em você.
Deve ser bonito, mesmo melancólico, alguém que se foi pensar em você num lugar improvável como esse.
Você se comove com o que não acontece, você sente frio e medo.
Parado atrás da vidraça, olhando a chuva que, aos poucos começa a passar.
......................(Caio Fernado de Abreu)

Algumas vezes...


Algumas vezes eu fiz muito mal para pessoas que me amaram.
Não é paranóia não. É verdade.
Sou tão talvez neuroticamente individualista que, quando acontece de alguém parecer aos meus olhos uma ameaça a essa individualidade, fico imediatamente cheio de espinhos - e corto relacionamentos com a maior frieza, às vezes firo, sou agressivo e tal.
É preciso acabar com esse medo de ser tocado lá no fundo.
Ou é preciso que alguém me toque profundamente para acabar com isso.
..............(Caio Fernando de Abreu)

terça-feira, 3 de novembro de 2009

domingo, 1 de novembro de 2009

Me gustas cuando callas


Me gustas cuando callas porque estás como ausente,
y me oyes desde lejos, y mi voz no te toca.
Parece que los ojos se te hubieran voladoy
parece que un beso te cerrara la boca.
***
Como todas las cosas están llenas de mi alma
emerges de las cosas, llena del alma mía.
Mariposa de sueño, te pareces a mi alma,
y te pareces a la palabra melancolía;
***
Me gustas cuando callas y estás como distante.
Y estás como quejándote, mariposa en arrullo.
Y me oyes desde lejos, y mi voz no te alcanza:
déjame que me calle con el silencio tuyo.
***
Déjame que te hable también con tu silencio
claro como una lámpara, simple como un anillo.
Eres como la noche, callada y constelada.
Tu silencio es de estrella, tan lejano y sencillo.
***
Me gustas cuando callas porque estás como ausente.
Distante y dolorosa como si hubieras muerto.
Una palabra entonces, una sonrisa bastan.
Y estoy alegre, alegre de que no sea cierto.
....... (Pablo Neruda)

O Luto


Respire em mim... fundo,

Para que eu respire... e viva.

E me abrace apertado para eu dormir.

Suavemente segura por tudo que você me dá.

***

Venha me beijar, vento, e tire meu fôlego

Até que eu e você sejamos um só,

E dançaremos por entre os túmulos

Até que toda a morte se vá.

***

E ninguém sabe que existimos

Nos braços um do outro,

A não ser Aquele que soprou o hálito

Que me esconde livre do mal.

***

Venha me beijar, vento, e tire meu fôlego

Até que eu e você sejamos um só,

E dançaremos entre os túmulos

Até que toda a morte se vá.

....................( Autoria desconhecida)

domingo, 25 de outubro de 2009

Medo de Amar

Medo de amar

(Péricles Cavalcanti)

Você diz que eu te assusto
Você diz que eu te desvio
Também diz que eu sou um bruto
E me chama de vadio
***
Você diz que eu te desprezo
Que eu me comporto muito mal
Também diz que eu nunca rezo
Ainda me chama de animal
***
Você não tem medo de mim
Você não tem medo de mim
Você tem medo, é do amor
Que você guarda para mim
***
Você não tem medo de mim
Você não tem medo de mim
Você tem medo, é de você
Você tem medo, é de querer
***
Você diz que eu sou demente
Que eu não tenho salvação
Você diz que eu, simplesmente,
Sou carente de razão
***
Você diz que eu te envergonho
Também diz que eu sou cruel
Que no teatro do teu sonho
Para mim não tem papel
***
Você não tem medo de mim...
Você não tem medo de mim
Você não tem medo de mim
***
Você tem medo, é de você
Você tem medo, é de querer
Me amar

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

As Duas Rosas


As Duas Rosas
Castro Alves

São duas rosas unidas,
São duas flores nascidas
Talvez no mesmo arrebol.
Vivendo no mesmo galho,
Da mesma gota de orvalho,
Do mesmo raio de sol.
***

Vivendo... bem como as penas
Das duas asas pequenas
De um passarinho no céu.
Como um casal de rolinhas
como a tribo de andorinhas
Da tarde no frouxo véu.
***

Vivendo, bem como os prantos
Que em parelhas descem tantos
Das profundezas do olhar.
Como o suspiro e o desgosto,
Como as covinhas do rosto,
Como as estrelas do mar.
***

Vivendo... ai, quem pudera,
Numa eterna primavera,
Viver qual vive esta flor.
Juntar as rosas da vida
Na rama verde e florida,
Na verde rama do amor.

***

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Um só corpo... Um só espírito - 11/2008


Quero em seus braços estar,
Sentir tua boca, teu olhar;
Enlouquecer de tanto prazer,
Profundo, perfeito, infame...
Perder-me em devaneios
de amor mais vil,
meus algozes meus desejos,
meu amor mais perfeito,
que na terra existiu.
Sinto fugir meus pensamentos,
me perco nas profundezas
do total desespero...
Sinto faltar meus desejos,
onde foram...
Não os vejo...
Meus desejos...
Quem me dera fosse verdade,
minhas mãos acariciar-te,
quão profundo meus sentidos...
Guardo-me pra ti somente
penso incessantemente...
São tantos tormentos na alma,
Tão profundas minhas mágoas,
minha total desventura...
Queria eu em teus braços estar,
ver-te despido, não mais te deixar...
E em teus lábios me confortar.
Peste finda meus dias,
meu amor, minha algia,
de não poder te tocar...
Paixões proibidas, que destino,
não te ter é destino...
Queria não mais existir,
a ter que te perder para mundo.
Aguardo o dia chegar
que lhe encontrarei a vagara, a me buscar...
Sertaneja, canção,
que me invade o coração...
Meu total infortúnio.
Queria não mais existir
ao ver-te partir, por entre as nuvens e o mar...
Desejo, mas não compreendo,
quão triste meu tormento
quanta desilusão.
Tocar-te somente em verdadede
encontrar-te por piedade...
Nem sei mais quem sou...
Onde andas, meu amor...
Partiu, triste decepção...
Queria não mais existir,
se existo não sou feliz...
Meu Deus que ilusão...
Nunca serei mais a mesma...
Estarei à espera da verdadeira faceta
de uma vida entregue a amar-te.
Aguardo os dias passarem,
pra te encontrar na verdade,
onde habita nosso amor.
Embaixo de brancas nuvens,
seremos eu e você de
encontro a uma só alma,
um só espírito,
pois é o que somos acredite...
Procuro-te intensamente
sei que me buscas loucamente.
Em breve seremos só um:
EU e VOCÊ,
em um só espírito,
em uma só carne!
.....................Eliane Caixeta - 02/11/2008

domingo, 4 de outubro de 2009

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Canção do Sonho Acabado



Já tive a rosa do amor
- rubra rosa, sem pudor.
Cobicei, cheirei, colhi.
Mas ela despetalou
E outra igual, nunca mais vi.
Já vivi mil aventuras,
Me embriaguei de alegria!
Mas os risos da ventura,
No limiar da loucura,
Se tornaram fantasia...
Já almejei felicidade,
Mãos dadas, fraternidade,
Um ideal sem fronteiras- utopia!
Voou ligeira,
Nas asas da liberdade.
Desejei viver.
Demais!
Segurar a juventude,
Prender o tempo na mão,
Plantar o lírio da paz!
Mas nem mesmo isto eu pude:
Tentei, porém nada fiz...
Muito, da vida, eu já quis.
Já quis... mas não quero mais...
(Cecília Meireles)

Canção



Pus o meu sonho num navio
e o navio em cima do mar;
- depois, abri o mar com as mãos,
para o meu sonho naufragar
Minhas mãos ainda estão molhadas
do azul das ondas entreabertas,
e a cor que escorre de meus dedos
colore as areias desertas.
O vento vem vindo de longe,
a noite se curva de frio;
debaixo da água vai morrendo
meu sonho, dentro de um navio...
Chorarei quanto for preciso,
para fazer com que o mar cresça,
e o meu navio chegue ao fundo
e o meu sonho desapareça.
Depois, tudo estará perfeito;
praia lisa, águas ordenadas,
meus olhos secos como pedra
se as minhas duas mãos quebradas.
(Cecília Meireles)

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Silêncio


Quem sou:

Aquela que aprende com o silêncio a respeitar a própria vida, a valorizar o meu dia, a enxergar em mim as qualidades que possuo... Equilibrar defeitos que possuo e sei que preciso corrigi-los... Enxergar principalmente aqueles que ainda não descobri.
Sou aquela que aprende com o silêncio a relaxar mesmo no pior trânsito, na maior das cobranças, na briga mais acalorada, na discussão entre familiares... Sou aquela que aprende com o silêncio a respeitar o meu “eu”... A valorizar o ser humano que sou... A respeitar o templo que é meu corpo, e o santuário que é a minha vida. Sou aquela que aprende hoje com o silêncio que gritar não traz respeito, que ouvir ainda é melhor que muito falar, e em respeito a mim, eu me calo, me silencio, para que eu possa ouvir o meu interior que quer falar, e desejar-me uma vida vitoriosa e confirmar que sou especial mesmo com minhas falhas.



*

Recebi esta mensagem da minha irmã do coração... O bom das separações de nossos pais é que a família sempre cresce... E ganhamos novos irmãos... Uma irmã que não escolhi, mas que o destino me presenteou... Uma irmã como todos deveriam ter, para saberem como é ser e ter uma família. Mas esta mensagem se aplica hoje, a mim... então a coloquei na primeira pessoa do singular.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

31/10/2008



A espera do amor

Sinto o perfume do amor ardente...
Sonho constantemente,
Um dia te encontrar.
Busca total desespero...
Passo noites no deleite
Na ilusão do meu quarto.
Fico imaginado a chegada.
Meu destino, minha alma!
Sou como a rosa e o espinho
Na vida perfumo e arranho.
Não sei se me entrego
ou me guardo!
Espero por ti meu amado...
Estou a te procurar
No silêncio das noites vazias
Neste quarto enclausurada!
..............................Eliane Caixeta - 31/10/2008

27/10/2008


Devo acreditar no amor???

Aqui, eu sempre sei o que fazer... Ficar apenas, esquecer... De tudo que um dia aconteceu... O mar de emoções que enlouqueceu... Eu quis partir sem rumo, sem direção... Buscar alento em outras sensações... Mas descobri que tudo não passou de uma prisão... Ah, sempre estarei a procurar, Caminhos que me faça sonhar... Buscar em outros ares o que ainda não encontrei... Vou partir rumo ao horizonte perdido... Quem sabe estarei lá protegida... Pelas mãos da imensidão do infinito... Eu juro, não mais acreditar em qualquer um... Dizer que amo ou sinto a ausência tua... Será que é dificil ser feliz??? Acreditar que o amor estará em algum lugar, A me esperar... Ou será que tudo não passa de ilusão? Acreditar no amor?... Sei, que tudo não passou de ilusão.... Não há como esquecer a dor, o sofrimento; Nem quero esquecer, ou me arrebento Novamente em outra ocasião... Não dá, mais pra acreditar no amor, Será que um dia ele vai chegar... E me arrebatar? Por onde eu vou? Acordo de manhã e não há nada... Nos locais onde busco não encontro saídas!Ilusão, paixão ou simplesmente um devaneio??? Meu horizonte se perdeu na imensidão... Estou buscando uma nova direção... Buscar em outro lugar.... Pra te encontra,Amor!!! Será que estará, lá? Quem vai retirar essa dor? Cicatrizar as feridas... Me deixar sem perceber, os queloides que teimam em sangrar... Ai, ai que dor!! Devo acreditar no amor??? Ou desistir de vez... Pra viver em outro lugar? Será???
........................... 27/10/2008

24/10/2008


Pensando em Você
Eliane Caixeta - 10/2008
Raiva, raiva, raiva
Sem palavras pra dizer
Pra que ficar calada ou emudecer?
Exausta!
Minha vida é sempre prova
De carinho e determinação
As vezes me pergunto
Qual seria a razão?
Sei que não compreendo
A dor é grande, não sei por que
Talvez estivesse mais confortável
Se acreditasse em você!
Mentiras eu não aguento.
Desejos e solidão.
Até quando estarás ausente?
Vida de ilusão!
............................ Eliane Caixeta 24/10/2008

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

16/10/2008

.................................................16/10/2008

16/10/2008

............................. 16/10/2008

12/10/2008


Foto da internet.
Poesia da Cecília Meireles ......................................12/10/2008

08/2008

Fotografia artística retirada da internet...
Texto que recebi de uma amiga ......................... 08/2008

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Maldita Confusão


Maldita Confusão
Eliane Caixeta 10/2008

Será que é permitido sonhar?
Estarei a procurar
Vidas pra alegrar
Amigos pra conquistar
Profissionais a respeitar
Onde irei encontrar?
Perdidos a vagar
Na imensidão do lugar.
Muito a desejar
Riquezas a conquistar:
Amizades verdadeiras,Trabalho reconhecido,
Espaço conquistado e adquirido!
Sonhos, vidas, amores,
Vaidades, precipícios, vícios, suicídios...
E eu aqui de mão atadas,
Não podendo fazer nada
Enquanto você chorava
Maldita confusão,
Tanta incompreenção.
Vidas trocadas
Destinos amargos
Vidas abaladas...
Desespero...
E eu aqui sem fazer nada!
Amarga limitação...
Limitação do meu ser...
Incompreenção do meu viver!
DEUS e agora, o que fazer???
..........................(Eliane Caixeta - 14/10/2008)

Vagando


Vagando
Eliane Caixeta 10/2008

"Sou praia sem sol
Frio sem cobertor
Cama sem colchão
Céu sem estrela
Noite de escuridão.
*
Areia que queima e arde
Frio que gela e queima
Sono sem sonho, maldade
Estrela sem claridade
Escuridão que me invade.
*
Sem amor
sou barco a deriva
A buscar um novo rumo.
Esquecendo-me de uma vida.
*
Sei que serei amada,
Porém nunca esquecida
por aqueles que eu conquisto
e permaneço nessa trilha."
..................... (Eliane Caixeta - 13/10/2008)

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Sem Você


Sem Você
Eliane Caixeta ... (10/2008)
"Passo os dias em brancas núvens,
Aguardando o anoitecer.
Buscando total brandura,
Pra em seus braços me perder.
*
Noite chega e adormeço.
Sem em seus braços estar.
Fico esperando pelo beijo,
Da morte me acalentar.
*
Morte venha e leve a dor,
Deixe-me só com a saudade.
De estar sem essa dor,
Minha triste realidade.
*
Sem você sou só pedaços.
Sem você eu naõ existo.
Tudo fere, tudo sangra
Se não sangra não desisto!"
.........................(Eliane Caixeta - 11/10/2008)

O Sorriso de um Amigo




O Sorriso de um Amigo

Eliane Caixeta ... (10/2008)

"Vivo a vagar,

Sem ter lugar,

Sempre a procurar,

Motivos pra alegrar.

*

Choro e afogo em lágrimas.

Verdadeiro desalento.

Vivo a buscar,

Sorrisos em todo lugar.

*

Não ocultes sua face,

Me renova e fortalece.

Busco a luz do teu sorriso,

Que me encanta e entristece.

*

Se um dia afastar,

Estarei a esperar,

Aguardando você voltar,

E com sorrisos me ofertar!"

..................... (Eliane Caixeta - 11/10/2008)

Caminho das Águas



Caminho das Águas
Eliane Caixeta ... (09/2008)

"Os caminhos podem se estreitar;
Às vezes parece não ter por onde desviar;
Em frente é sempre uma opção!
Continuar remando em uma direção,
Em busca de uma solução!

Se o caminho estreitar,
Crescer e dificultar?
Então em quem apoiar?
Nos amigos para equilibrar!
Muitas vezes, emocionar!
Em Deus confiar,
em Seus braços aninhar!

Solidão nos faz entristecer!
Juntos, enriquecer!
Dor e alegria, compartilhar,
Assim iremos chegar!

De mãos dadas estaremos a buscar,
Deus em todo lugar;
Pois Ele jamais nos abandonará!" ... (Eliane Caixeta 26/09/2008)

domingo, 13 de setembro de 2009

Caminhos por onde ando


Você sempre encontra uma pessoa amiga que estenda a mão, apoie teu queixo e o ergue.

Alguém que mostre o horizonte e indique o ponto ideal – aquele lugar onde você deseja chegar.

Com a mão estendida, mostra os caminhos e faz com que você perceba as maravilhas a sua volta.

Alguém que te ensina escalar paredes, descer e subir escadas, pular de penhascos e até voar...

Caso decida por escalar paredes, no final do percurso, suas mãos estarão calejadas e com enormes cicatrizes adquiridas ao longo do percurso.

Se pular, poderá morrer pela queda, ou ficar sem os movimentos das pernas antes mesmo da chegada.

Se decidir voar, quando perceber que você não tem asas; que Petter Pan é uma lenda, você despencará. Morrerá ou não conseguirá mais andar.

Se optar por descer as escadas, deverá estar atento, porque quando faltar atenção pela curiosidade de apreciar as paisagens; Escorregará e cairá. Ou por causa do muito tempo gasto no percurso, os degraus apodrecem, consumidos pelos cupins; Ou um tremor de terras, e você se verá sem mais degraus, por eles terem sido devorados pelas crateras abertas. E você chegará com seqüelas ou morto.

Mas independente dos caminhos que você decida seguir, saiba que encontrará um amigo com a mão estendida.

Algumas vezes a pessoa que estende a mão, a solta; não pense que esta o abandona. Simplesmente ela passa por um período doloroso e necessita de auxílio, e não tem mais forças para continuar seguindo contigo... Precisa reunir forças, talvez se atrase, talvez siga por outros caminhos, talvez esteja tentando sobreviver as suas próprias cicatrizes.

Sempre conseguirá outra pessoa que dê a mão e siga a adiante com você.

Você aprende muitas vezes que desviar de um obstáculo é melhor que destruí-lo. Porque perde tempo precioso para destruir pedras encontradas no caminho, quando se pode contorná-las e percorrer uma distância maior no mesmo tempo em que gastaria para destruir uma pedra.

Percebe que ao circular a pedra sobra mais tempo para apreciar a beleza, a riqueza, a diversidade bio-psico-socio-cultural do caminho.

Percebe que aquela pedra confundida com uma ardósia barata, ao olhar mais profundamente encontra uma esmeralda bruta, com um valor inestimável vestida com um manto natural e simples. Uma pedra bruta que ao ser trabalhada descobre seu valor.

Percebe que há somente uma mão estendida, a outra segura a mão de alguém que o auxilia; pois ninguém percorre os caminhos da vida sozinho, sem apoio de outro alguém.

Aprende que nas quedas dos caminhos, ficamos incapacitados por alguns momentos, e outros virão com ombro amigo, bengalas, muletas e nos levaram muitas vezes colo ou nas costas.

Percebe que muitas vezes é preciso recuar. Mas nunca voltar, por imaginar impossível encontrar o ponto ideal, pois só distanciaria mais e mais. E muitas vezes a chegada ao ponto ideal passa a ser impossível, por causa do tempo, maior amigo que poderá se transformar no maior algoz.

Percebe que depois de anos vividos, mora em uma tapera velha cercada com muros e espinheiros. Com paredes rachadas e trincadas precisando de reforma e muitas vezes, demolição.

Percebe que o conteúdo do coração deve ser mudado, mudar o interior da casa. Trocar os encanamentos, a fiação, derrubar algumas paredes porque a luz não penetra e o ar não circula.
Que precisa de moveis, de uma decoração nova, que seja agradável e aconchegante.

Que precisa substituir os espinheiros por jardins. Porque o mesmo esforço que é feito para cultivar os espinhos é o mesmo esforço gasto para cultivar flores. Que espinho fere e não permite a aproximação do amor e dos amigos.
Que quando as roseiras florescem, vem a lagarta, constrói sua crisálida e conclui seu ciclo.

Percebe que os muros devem ser derrubados para que a alegria seja dividida, e os amigos virão.

Que a mesa senta o feio e o belo, o perfeito e o imperfeito, o fraco e o forte. O fraco para ser ajudado e o forte para auxilia-lo ao longo do caminho e consiga superar as falhas, erros, e ensine a ser vencedor.



Somos exatamente aquilo que desejamos ser, a partir do momento em que decidimos mudar e nos transformar no melhor que podemos ser.

“Não espere que lhe tragam flores, plante seu jardim e cultive suas rosas, que as borboletas virão” (Mario Quintana).

Nem sempre quando se ouve um não seja ora de parar de lutar, e sim, esperar, fortalecer e pensar nas falhas, reestruturar. Porque muitas vezes não estamos preparados para ouvir um sim... Que nem sempre saberíamos sobreviver caso a permissão fosse dada naquele momento.


Alguns caminhos levam a lugares distantes, mas sempre temos como seguir a um ponto onde devemos chegar.

No final sempre haverá cicatrizes. Servirão como lembranças de nossas vitórias. Troféus adquiridos pelo tempo, durante o percurso.


Caso não se mova e decida não sair do lugar, saiba que não estará morto, entretanto constatará que nunca viveu.



Afff... Nem eu mesma estou me compreendendo agora... Sinto que os tremores estão chegando, a terra se desloca sob meus pés e não sei qual o caminho seguir... Talvez em frente... Só não sei se para onde olho é o caminho certo a seguir, ou se não passa de uma simples ilusão... Mas a mão está se estendendo a meu lado.

domingo, 28 de junho de 2009

Aconchego e tranquilidade

Magia na decoração. Primor que nos faz perceber o movimento das pequenas e aguça a criatividade interna de cada apreciador da simplicidade.

Simples e lindo


Uma das maiores belezas da vida é contemplar a simplicidade das coisas.
A natureza nos proporciona momentos mágicos e inesquecíveis neste processo que é o viver.

Passeio na Serra



O Restaurante das Véia é um ótimo lugar para apreciar comida típica mineira. Um local aconchegante que lembra as nossas raízes. No meio da serra, cercado pela natureza cheio de verde.
Uma conversinha afiada entre um petisco e outro, uma branquinha, sobremesas variadas. Se forem no restaurante não deixem de apreciar a famosa cachaça de alambique com sabores irresistíveis, como a de mel, canela, e muitas outras delícias.
Comida mineira de primeríssima qualidade, tutu de feijão, couve refogada, frango caipira ao molho de açafrão, almôndega apimentada, arroz com carne seca, e muitas outras maravilhas.




terça-feira, 16 de junho de 2009

Antônio Carlos Gomes

Compositor brasileiro de ópera mais importante. Nasceu em Campinas SP, 11/06/1836 a 16/09/1896. Aos onze anos inicia seus estudos de música. Em 1856 escreve uma obra, a ¨Missa de São Sebastião¨. Em 1859 apresenta nova obra, as ¨Variações para clarineta¨ sobre o motivo do romance ¨Alta Noite¨. Em 1859 ¨Hino Acadêmico¨, e a famosa modinha ¨Quem Sabe". Em 1860 ¨Salve dia de ventura¨, Imperador Pedro II lhe dá uma medalha de ouro. ¨A última hora do Calvário¨ em 1860. Em 1861 primeira ópera ¨A Noite do Castelo¨. 1863 estréia sua segunda ópera, ¨Joana de Flandres¨.

ÓPERAS:
Colombo, Condor, Fosca, O Guaraní, Joanna de Flandres, Maria Tudor, Noite do Castelo, Salvador Rosa e O Escravo.

Localização: Ao lado do Teatro Municipal de São Paulo.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Teatro Municipal de São Paulo


Uma das mais belas imagens de São Paulo, o Teatro Municipal.

Viver e não ter a vergonha de ser feliz...
Cantar e contar as maravilhas que eu vi e aprendi...
Ahhhhh eu sei, que um dia será melhor...
Verás!!!
Mas sempre registrando tudo...
É bonito, é lindo é o que sempre eu quis!