domingo, 4 de abril de 2010

"De todos os males,
o meu difere;
Ele me alegra, eu me
regozijo nele;
Meu infortúnio é o que almejo
E minha dor, meu alimento!
Não há, portanto,
de que me queixar,
Pois que meu infortúnio
vem de minha vontade;
É meu querer que se torna
meu infortúnio,
Mas encontro
tanta alagria em minha dor,
Que estou doente
de delícias."

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