sábado, 16 de outubro de 2010

A moça cresceu

A moça estava super feliz por fazer as coisas a seu modo, a sua escolha, do seu jeito. Ela estava se sentindo radiante e feliz, porque descobriu que o rosa não serve mais, que a garotinha cresceu e surgiu uma mulher que prefere o verde da tranqüilidade da paz. O escuro ficou claro, e o cinza ultrapassado. O verde requer amadurecimento, e ela continua se esforçando pra chegar lá.

Ela percebe que é ótimo olhar o jardim e ver as flores desabrochando, sentir os diferentes perfumes que exalam a cada vitória. Perceber que os pássaros cantam paralelamente aos sons ensurdecedores de uma metrópole. Vê que há vida e luz atrás das cortinas que antes eram muros erguidos com tempo.

Ontem ela chorou! Chorou ao reler seus velhos escritos guardados na sombra do tempo. Sim, lembrar histórias antigas, casos passados, era como dar vida a algo já morto, era reviver algo que não merecia ser revivido, mas foi. Não que o passado faça parte do presente, e sim por lembrar de tanto sofrimento. É fácil olhar sem pensar ou relembrar, difícil e pensar em como e o que poderia ter sido diferente.

Algumas vezes, ela olha o passado e depara com a fragilidade, a imaturidade... Tudo tem seu tempo, e a moça continua seu caminho com determinação. Depois das lágrimas arrancadas pela lembrança ela se pergunta o por que permitiu tudo isso? Porque se colocou em algumas situações e condições? Às vezes ela se olha no espelho e pergunta; o por que, por que se submeteu a situações tão degradantes, humilhantes...? A resposta, ela nunca encontrou.

Aconselhei a chorar quando estiver com vontade, e falar para as pessoas dar um tempo. Cada coisa em seu momento.

A moça cresceu!

Um comentário:

  1. Amiga, me sinto orgulhosa e muito feliz de ter vc em minha vida!!! Vc eh alguem em que me espelho para aprender cada vez mais e mais pois somos lutadoras, guerreiras e vencedoras ^^

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